JR Bocca é músico, cantor, compositor e baixista brasileiro com uma carreira solo consolidada há mais de 30 anos. Sua trajetória é marcada pela versatilidade e por uma fusão de estilos como Pop, Reggae, R&B e Rock n' Roll, criando um groove original que conecta públicos diversos e ultrapassa fronteiras culturais.
Sua relação com a música começou cedo. Aos 14 anos, subiu ao palco pela primeira vez com um contrabaixo, durante uma gincana no Centro Comunitário do bairro Eurico Salles. Três anos depois, em maio de 1992, fez seu primeiro show profissional e deu início à sua caminhada artística.
Na década de 1990, integrou grupos como Esfinge, Frenesi e Banana Reggae, até encontrar sua linguagem no icônico Java Roots — banda que se tornou referência na cena capixaba. Foram oito anos de estrada, três álbuns lançados e, após quase uma década de pausa, um retorno triunfante aos palcos em 2013 com shows comemorativos.
Em 2003, Bocca se mudou para Belo Horizonte em busca de novas conexões e oportunidades. Durante quatro anos e meio, mergulhou em produções e composições que culminaram no álbum autoral Botoccudo, com 13 faixas produzidas por Felipe Fantoni. O trabalho traz uma mistura envolvente de Reggae, Samba-Rock, MPB e R&B, com letras acessíveis, sensíveis e cheias de identidade.
Com o tempo, novos projetos surgiram. Em 2016, Bocca lançou as iniciativas #SoulMarley e Tacape, que ganharam destaque nas principais casas de show do Espírito Santo. Paralelamente, desenvolveu o projeto #ReggaeViolado, reafirmando sua proposta artística de unir raízes e contemporaneidade, com autenticidade e consciência cultural.
A guitarra acústica é sua fiel companheira de criação e expressão, presente em gravações e apresentações ao vivo. Seu som é construído com liberdade e essência, dialogando com influências diversas e mantendo viva a ancestralidade afro-brasileira.
Hoje, segue em constante produção e circulação, desenvolvendo um novo coletivo de músicas inéditas e ampliando seu alcance internacional, com foco especial em África e Europa. Sua música é ponte, celebração e resistência — um reflexo de sua jornada real, pulsante e aberta ao mundo.